A corrida presidencial começou, os presidenciáveis: Eduardo Campos (PSB), Marina Silva (Rede Sustentabilidade) partido ainda em criação, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), já fazem suas campanhas pelo país a fora. Os acordos estão se firmando, os apoios vão se desenhando e as alianças se consolidando. A pergunta que fica é: qual desses pré-candidatos ameaça à reeleição da atual presidenta? Em Mato Grosso, ela (Dilma) foi vaiada pelos produtores rurais, que protestavam contra a demarcação de terras no Estado, em uma solenidade de entrega de 300 ônibus escolares, no Jóquei Clube, em Campo Grande, na segunda-feira (29). Além disso, Dilma encontra dificuldades de vencer o seu maior oposicionista no momento: a inflação. A sua “opositora”, a inflação, está sendo o maior cabo eleitoral dos seus adversários, nesta campanha fora de época. Apesar dos pesares, a dama de ferro brasileira continua favorita para o pleito eleitoral.
Ao perceber o quanto o povo brasileiro ainda se sente encantado pelo ex-presidente Lula e suas indicações, mesmo com todos os escândalos envolvendo o governo petista, à oposição resolveu se unir. Então, o lema deles virou o do Alexandre Dumas, famoso escritor francês do século XVIII, autor do best-seller, Dartagnan e os três Mosqueteiros: “Um por todos e todos por um”. Eles se uniram contra a candidata governista para tentar derruba-la em 2014. Mas até quando vai durar essa “amizade” adversária? Ainda não sabemos, pois tudo continua na especulação, só que, especulações misturadas à verdades. Verdades ou mentiras? A pergunta só será respondida no ano que vem, quando começar às campanhas de cada um. É pagar pra ver, quer dizer, votar para crer.
Por Luiz Claudio Junior
Jornalista