O Blog do Vinícius Peixoto "Política, Cultura e Juventude” foi concebido em Cabo Frio, Região dos Lagos como um espaço reflexivo e livre, onde são publicados textos, notícias, opiniões, crônicas, artigos, charges, tiras, entrevistas e comentários sobre um variado conjunto de temas.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O passado a gente joga no ralo


Neymar foi vendido para o Barcelona e com o dinheiro da transação, o Santos vai investir em contratações para o seu elenco. Já se fala em Robinho e Diego, o atacante e o meia podem vir a jogarem juntos novamente, e repetir aquela dobradinha de 2002. Enquanto, que para o Peixe sobra grana, para o Botafogo falta. Os salários no alvinegro estão atrasados, mas os jogadores dizem que essa questão não interfere no rendimento do time em campo. Será? O Glorioso fez uma boa estreia contra o Corinthians, jogou melhor e até mereceu a vitória, porém até quando os atrasos salariais não vão intervir no aproveitamento da equipe nas partidas? No Vasco da Gama não é diferente, o pagamento continua atrasando e a consequência disso, é ver um atleta como Emerson Sheik por exemplo, se recusando a jogar no Gigante da Colina. No Flamengo a coisa deu uma apaziguada, no entanto, não se pode deixar relaxar. O Rubro-Negro conseguiu conquistar um grande patrocinador e outros parceiros estão chegando, o Fla está se reestruturando, até agora com êxito, apesar de ainda não ter aparecido nenhum resultado efetivo. Até o Fluminense deve salário para alguns no seu plantel, somente os atletas com passe vinculado com aquele plano de saúde que patrocina o tricolor, é que têm os 30 dias certos no mês. A situação dos clubes cariocas é crítica, é preciso uma política séria para a resolução desse problema, que atravessa décadas no Rio de Janeiro. Tomara que surjam Neymares em cada um dos times, para que se possa fazer caixa, sendo assim, o torcedor vai poder torcer sem se preocupar com dívidas que podem algum dia enfraquecer o clube do seu coração. É preciso muito trabalho e dedicação dos dirigentes, o passado a gente joga no ralo.


Por Luiz Claudio Junior


Jornalista