Futebol e política não se misturam
Hoje o Vasco da Gama vive a pior crise de sua bonita história, com salários atrasados, dívidas com ex-atletas, com o Governo Federal, e pasmem, um elenco fraco e sem brilho, os dirigentes não conseguem conter a má fase do time. O deputado estadual, Roberto Dinamite, atual presidente vascaíno, tem sua gestão contestada pela oposição, por jornalistas e principalmente por torcedores. Dinamite é acusado de beneficiar seus correligionários com cargos de “fantasma” dentro do Vasco, e de comandar o clube de casa, através de e-mail e telefonemas. Na Gávea não é diferente, com a vereadora Patrícia Amorim, que não conseguiu reeleição, devido ao péssimo momento do Fla, teve também uma das piores administrações já vistas pelos torcedores. O atual gestor flamenguista, Eduardo Bandeira de Mello, abriu uma auditoria e encontrou muitas irregularidades nas contas do Flamengo, a maioria dos números negativos eram da época da ex-vereadora.
Essas pessoas usam os clubes para obterem vantagens políticas, porém não contribuem para o desenvolvimento deles. Futebol e política são como o óleo quente na frigideira e a agua, se misturadas, cospem banha fervente e queimam quem estiver por perto. É preciso que o torcedor saiba separar, o que é política do que é futebol, não se pode votar em candidato, que só tem o requisito de ser ídolo do seu time ou dirigente dele. Quando se perde um jogo, se espera no máximo uma semana para o próximo, com a esperança de vencer e dar a volta por cima, mas quando se joga o voto fora, são quatro anos de angústia para recuperar aquela partida perdida.