Ao ser perguntado por alguns sobre o que penso a respeito, emiti minha opinião.
Respondi: "Parece claro até inquestionável, que as manobras jurídicas ou os "lobs" para a aprovação dos registros, sofrerão um "golpe" duro, o que poderá acarretar surpresas."
A famosa e pouco usada Lei da Ficha Limpa, vai ser muito utilizada e os subterfúgios e os descabidos recursos para evitar o trânsito em julgado, merecerão cuidados especialíssimos.
Para um melhor entendimento da matéria, vale o exemplo da decisão do STF sobre o uso indiscriminado de recursos para evitar prisões.
Agora, não é necessário o trânsito em julgado, para que um condenado seja levado ao cárcere.
Isso representou um endurecimento na regra.
Tudo está a indicar que a visão dos ditames da Lei da Ficha Limpa, também será mais dura, evitando que os condenados pelo péssimo uso do dinheiro público, além de outras condenações, sejam registrados como candidatos, independentemente do trânsito em julgado, ou de condenação por órgão colegiado.
No Brasil de hoje, como vamos admitir pretendentes políticos com mais de 500 processos?
Como se imagina candidato com condenações por órgão colegiado, pretendendo uma vaga no universo eleitoral?
Ao meu ver acabou a "sopa".
As candidaturas passam por homens limpos,
sem máculas e seus processos.