Falando em eleições, o povo fluminense e carioca reelegeu Luiz Fernando Pezão como governador do Estado do Rio de Janeiro e a nação brasileira aposta novamente em Dilma Rousseff como presidente ou presidenta do Brasil, como ela (Dilma) gosta de ser chamada (presidenta). O pleito do Rio foi tranquilo, não teve grandes emoções. Pezão ganhou com muita tranquilidade, já na eleição nacional... foi emocionante até o finalzinho da apuração. O que me deixou mais triste como cidadão depois do resultado das apurações para o Palácio do Planalto, foi o linchamento promovido nas redes sociais aos irmãos nordestinos, por conta da votação em massa que a candidata petista recebeu por lá. Fica aqui nesta coluna, o meu repudio a qualquer tipo de descriminação e desqualificação ao povo do Nordeste. Enfim, que Deus abençoe os mandatos de Luiz Fernando Pezão e Dilma Rousseff. Parafraseando o meu amigo, Vinicius Peixoto, dono deste Blog, eu digo: “Política se faz com amor e não com ódio.”
Enquanto isso em Cabo Frio, apesar da vida dos cidadãos cabo-frienses aparentemente ter voltado ao normal, após a onda indigesta de violência, o medo ainda continua presente. Parecia coisa de uma grande metrópole: mortes, guerra e ordem para fechamento de comércios imposta pelo tráfico. Igual a uma cidade sem lei, as ruas dos bairros vazias, o centro do município vazio e as linhas de ônibus não circulavam por receio de vandalismo. Como nos filmes de Hollywood, dos antigos Bang Bang ou faroeste, Cabo Frio ficou parecendo uma cidade fantasma, estarrecida e atormentada pelos vilões armados e embebecidos pela raiva enraizada em seus corações. Logo em cima do verão, quando todo povo espera uma boa rotatividade de turistas aqui na Região dos Lagos. O assunto tomou uma enorme proporção, foi noticiado em todas às plataformas midiáticas do Brasil. E o olhar de quem não mora aqui, na figura dos jornalistas que noticiavam o fato, foi de incredulidade. Ninguém acreditava que a “pacata” Cabo Frio estava tão largada e sem comando. É bom lembrar, que nada foi resolvido, apenas apaziguado. Aí eu te pergunto: onde vamos parar?
Toda essa tragédia apenas reforça a importância de uma representação verdadeira da Região, na Assembléia Legislativa e na Câmara Federal. O deputado Janio se pôs a disposição para ajudar no que for preciso, já Marquinho Mendes, não vê a hora de tomar posse para também se unir nessa corrente da paz em prol Cabo Frio e Região. Precisamos de ajuda, independente das diferenças políticas existentes. Não estamos em pleito eleitoral. Mas em campanha em nome das pessoas de bem que moram aqui, e querem ter o direito de viver em harmonia com seus amigos e familiares, sem se preocuparem com balas perdidas e chacinas gratuitas. ATÉ A PRÓXIMA!!!
Luiz Claudio Junior
Jornalista
