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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Gestão do PDT no RJ é referência para diminuir a fome no mundo.

Felipe Peixoto (PDT), Pezão (PMDB) e José Bonifácio (PDT) 


ONU calcula que 30% dos alimentos produzidos no mundo vão para o lixo

Na América Latina e no Caribe, seria possível resolver o problema da fome que atinge 47 milhões de pessoas apenas com alimentos jogados no lixo.



Um estudo das Nações Unidas, que saiu esta semana, calcula que 30% dos alimentos produzidos no mundo todo vão para lata de lixo. No Brasil não é diferente. Mas, algumas iniciativas provam que dá para evitar esse desperdício.

Lugar de comida é no prato. Não no lixo, como se vê em boa parte das centrais de abastecimento espalhadas pelo país. Na Ceasa do Rio de Janeiro, o flagrante das frutas e hortaliças jogadas no chão. “Às vezes, sobra. Tem hora que não tem como vender”, diz Cleber Cruz, produtor rural.

Um total 30% de todos os alimentos produzidos no mundo são desperdiçados. Isso equivale a 1,3 bilhão de toneladas de alimentos por ano. Nos países da América Latina e Caribe, seria possível resolver o problema da fome que atinge 47 milhões de pessoas na região apenas com os alimentos jogados no lixo.
Para reduzir o desperdício, a Ceasa do Rio de Janeiro implantou, há três anos, um serviço de coleta de alimentos. Cada produtor é livre para doar o que quiser.

Bom Dia Brasil: Por que o senhor decidiu doar essa mercadoria?
Lecildo Ribeiro, produtor rural: Essa mercadoria que às vezes a gente fica e hoje não vende, mas é uma mercadoria em perfeito estado. Tem muita gente precisando, então eu tenho prazer de fazer isso, essa doação.

Frutas, verduras e legumes doados pelos comerciantes são levados para o banco de alimentos da Ceasa. O que chega não tem boa aparência, portanto não tem valor comercial, como um mamão que tem um furo ou um chuchu todo machucado, que ninguém compra. Antes, tudo ia para o lixo. Hoje, abastece mais de 20 mil pessoas no estado do Rio de Janeiro.

São 80 toneladas por mês de alimentos nutritivos e próprios para consumo. O que sai de lá, mudou a realidade de cinco mil famílias de baixa renda e 120 instituições filantrópicas cadastradas. “O programa tem também uma vertente ambiental que é o combate ao desperdício e isso é fundamental”, disse Sergio Marcolini, presidente do Ceasa-RJ.

Uma das instituições beneficiadas é a APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. O Bom Dia Brasil acompanhou o transporte dos alimentos doados à sede da instituição na Zona Norte do Rio de Janeiro. São duas remessas por mês. Graças às doações, é possível servir 90 refeições por dia. “Só dava o café da manhã. Agora, a gente dá almoço para todo mundo”, afirma Denise Lima, coordenadora da APAE-Rio.


Melhor ainda quando se reduz o desperdício com comida boa e gostosa.


Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2014/07/onu-calcula-que-30-dos-alimentos-produzidos-no-mundo-vao-para-o-lixo.html